Burnout: O que é e como evitá-la?

Burnout
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A Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, é uma doença mental que surge após o indivíduo passar por situações de trabalho desgastantes, ou seja, que requerem muita responsabilidade ou até mesmo excesso de competitividade.

Em Janeiro de 2022 a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a incluir a síndrome na lista de 11ª Revista da Classificação Internacional de Doenças (CID-11), como um “fenômeno ocupacional”.

Isso é muito importante, pois proporciona maior visibilidade a um transtorno mental que afeta a vida de milhões de pessoas. De acordo com a International Stress Management Association (ISMA-BR), o Brasil é o segundo país com o maior número de pessoas afetadas pela doença.

Mas a falta de conhecimento da doença e seus sintomas, ainda é um problema. Pensando nisso resolvemos destacar nesse artigo os sintomas, as formas de prevenir e como evitá-la.

O que é a Síndrome de Burnout?

A síndrome de burnout é um distúrbio psíquico que se caracteriza pelo esgotamento mental e o estado de tensão e estresse provocados por condições de trabalho desgastantes.

O termo “Burnout” vem do inglês e é uma união de duas palavras: “burn”, que quer dizer queimar, e “out”, que significa exterior. Então, a síndrome de burnout pode ser caracterizada como uma queima de fora para dentro, ou seja, fatos externos que causam muita pressão no interior, na mente. Ela pode resultar em graves estados depressivos e episódios de ansiedade

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os problemas relacionados à saúde mental no trabalho diminuem a produtividade, resultando na perda anual de US$ 1 trilhão no mundo.

Quais são os sintomas do burnout?

O burnout não é uma doença que pode ser detectada por exames laboratoriais, mas sim pela análise clínica de profissionais que cuidam da saúde mental, como psiquiatras e psicólogos que levam, em consideração o levantamento da história do paciente e a sua relação com o trabalho.

É comum as pessoas não procurarem ajuda por não saberem ou não conseguirem identificar os sintomas, afinal, a grande maioria acredita que seja apenas um cansaço passageiro.

Para evitar isso, é muito importante que o indivíduo observe com atenção como a sua vida profissional está impactando a sua saúde. Uma dica é reparar em como o seu corpo reage quando você chega e sai do local de trabalho. Sintomas físicos, como dor de cabeça e respiração ofegante podem estar sinalizando que algo não vai bem. Além disso, desânimo para cumprir as tarefas e falta de concentração também são indícios de que algo não vai bem.

Os principais sintomas são:

  • Agressividade;
  • Isolamento;
  • Ausência no trabalho;
  • Problemas de memória e concentração;
  • Irritabilidade;
  • Mudanças muito bruscas de humor;
  • Pessimismo;
  • Ansiedade;
  • Baixa autoestima.

Além disso, podem ocorrer alguns sintomas físicos associados ao transtorno:

  • Dor de cabeça;
  • Cansaço;
  • Insônia;
  • Dores musculares;
  • Sudorese;
  • Palpitação.

Quais as principais causas da síndrome de burnout?

Como já falamos, a síndrome de burnout é consequência do estresse crônico e da tensão emocional, ambos gerados no ambiente de trabalho, seja por condições físicas, emocionais ou psicológicas desgastantes.

Por isso, quando analisamos as suas possíveis causas, é preciso olhar para o dia a dia profissional do indivíduo e entender o que pode estar causando o transtorno. Os principais fatores que costumam contribuir para o quadro são:

Excesso de trabalho

Alguns profissionais vivem uma rotina muito intensa de trabalho e com cargas horárias muito elevadas, trazendo consequências com o tempo.

Estresse

Todo mundo tem momentos de estresse no dia a dia, mas não é disso que estamos falando aqui. A síndrome de Burnout é diagnosticada quando a pessoa vive uma condição estressante constantemente, sem conseguir se desvencilhar disso.

Falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional

Muitas vezes, essa é a principal origem da síndrome, que vem da falta de gerenciamento entre esses dois aspectos da vida. Isso pode acontecer tanto pelas condições de trabalho quanto pela dificuldade do próprio indivíduo de se desligar das suas funções profissionais e aproveitar um pouco mais a vida pessoal.

Esse fator indica que nem sempre o problema está em determinadas profissões. As mais comentadas são: médicos, enfermeiros, policiais, professores, publicitários e outras que tendem a trabalhar sob pressão. No entanto, todas estão suscetíveis ao problema — e tudo depende muito de como cada um lida com as suas atribuições ou emoções.

Quais os tratamentos?

A boa notícia é que a síndrome tem tratamento. Ao procurar ajuda de profissionais especializados, você receberá um diagnóstico e poderá começar a cuidar da sua saúde mental com muito mais consciência.

Não existe um tratamento único e um período definido, afinal, cada ser humano tem as suas particularidades.

Como o coworking pode ajudar?

Depois de toda essa nossa explicação, acho que fica fácil entender que o ambiente de trabalho pode ser o maior gatilho para o desenvolvimento da doença, certo?

Quando a empresa se preocupa com o bem estra dos funcionários e busca oferecer uma boa qualidade de vida para eles, a probabilidade de que esses casos aconteçam é muito menor é nessa busca pela qualidade de vida que o espaço coworking se encontra, uma estratégia que vem sendo usada por algumas empresas é oferecer uma espécie de vale-coworking para os seus funcionários, onde eles podem se revezar e ir uma ou duas vezes na semana para esse espaço diferente e descontraído, que na maioria das vezes mais próximo de suas residências que o escritório convencional e ao mesmo tempo separando o espaço do trabalho da rotina doméstica.

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